sábado, 12 de outubro de 2013

Alergia a esparadrapo

Desde que comecei a quimioterapia, foi implantado um cateter de longa permanência (Porthocath), por onde recebo a infusão da medicação a cada sessão. O cateter é puncionado com uma agulha especial, que é fixada com um curativo. Quanto mais tempo o cateter ficar puncionado, maior o contato com o esparadrapo (qualquer que seja ele). Aí está o problema para quem tem alergia como eu. Lá no Hospital Sarah, há disponível vários tipos de fita (Micropore, Mefix, Tegaderm) e eu já testei todos. Com o Tegaderm, a pele ficou tão queimada que chegou a formar bolhas. O que dá menos alergia é o Micropre mesmo. Apesar de ele soltar com mais facilidade e precisar refazer o curativo ao longo da internação, e também de deixar muita cola na pele, sempre peço para colocarem o bom e velho Micropore.
Já testei várias coisas para tirar a cola que fica na pele. No início, nem tirava porque a pele ficava tão sensível e dolorida que preferia deixar. O que acontece é que essa goma vai colando nas roupas e, pior ainda, o pelo da roupa vai grudando na goma e ela vai ficando preta, e você ficando com cara de suja (risos). De todas as estratégias, a melhor que achei até agora é passar uma camada generosa de Bepantol em toda área com cola, deixar por alguns minutos e depois retirar no banho, com água morna, ou até mesmo com um algodão molhado. Sai tudo mesmo! Além do mais, o Bepantol já vai recuperando a pele sensível.




PS- Estou usando agora o Bepantol Baby mesmo. A fórmula do Baby e do Derma são exatamente iguais exceto pela Lanolina. Segundo a representante do próprio laboratório Bayer, a diferença da lanolina muda apenas a textura entre os dois, deixando o Derma mais transparente e mais fino.